data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
O Parque Itaimbé vai ter cara nova ainda em 2021. Lançada em julho de 2020, a licitação para a revitalização de uma área do parque teve a empresa vencedora em agosto. Agora, conforme a prefeitura, a assinatura da ordem de serviço deve acontecer até fevereiro. Com isso, seriam 120 dias de obras no entorno do Centro de Atividades Múltiplas Garibaldi Pogetti, o Bombril, para revitalizar o parque e para a construção de uma pista de skate.
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O trecho a ser revitalizado começa na ponte da Rua Silva Jardim. São previstas melhorias nas quadras poliesportivas, no calçamento e na iluminação pública da região.
A REVITALIZAÇÃO
- drenagem pluvial (para amenizar alagamentos e impedir que causem danos)
- pavimentação
- construção de rampas de acessibilidade
- construção de canteiros
- intervenções nas calçadas
- iluminação pública
A empresa contemplada na licitação foi a K. A. J. Materiais de Construção Ltda., de Taquara. O valor ofertado foi de R$ 464.970,35. Esse custo é, em parte, bancado por verbas dos ministérios do Desenvolvimento Regional e da Cidadania. As pastas federais liberaram o recurso no final do mês de dezembro. A prefeitura aponta que os serviços levem quatro meses desde a assinatura da ordem de serviço. Dessa forma, com a confirmação de que a caneta autorize o começo dos trabalhos em fevereiro, a previsão é que os trabalhos sejam concluídos em junho.
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ESPORTE
Na mesma licitação, estão previstas a construção da pista de skate e a revitalização de uma quadra poliesportiva. A pista será no espaço de quadra mais próxima da ponte da Silva Jardim, em uma área de 518 metros quadrados. Conforme o projeto, estão previstas elevações, depressões, cantoneiras e corrimãos para a realização de manobras.
A quadra, com uma área de 662,03 metros quadrados, será reformada com novas pavimentação, pintura, tabelas para a prática de basquete, goleiras para futsal e postes para vôlei.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Outras áreas também são apontadas como prioridade por quem costuma passar pelo parque
AVALIAÇÃO
Entre as pessoas que costumam frequentar o Itaimbé, o desejo por melhorias parecem unanimidade. O estudante do Ensino Médio João Fracari, 17 anos, joga basquete em uma quadra do parque. Ele também tem o hábito de andar de skate, mas esse esporte ele evita de fazer na região do parque. Ele espera que isso mude quando houver a nova estrutura.
- Vou vir sempre aqui. Moro aqui perto, e Santa Maria precisa de uma pista de skate. Como o Farrezão foi fechado, a gente sente falta de um lugar para andar - lamenta.
Também no Ensino Médio, Caíque de Azevedo Pinheiro, 17 anos, costuma passar pela região do Itaimbé quase todos os dias. Ele é adepto de práticas esportivas, mas não tem o parque como local preferido. Com a revitalização, o estudante não descarta migrar suas atividades físicas para o parque.
- Não tem mutia coisa interessante de fazer ali. Está o chão destruído, não dá para caminhar direito, não dá muita animação para ir. Queria andar de bicicleta pelo parque - comenta.
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Quem tem no Itaimbé um local de trabalho também tem expectativa positiva na revitalização. Rosângela Machado Fernandes, 43 anos, é proprietária de uma lancheria que fica em um prédio no parque, quase em frente ao Bombril. Para ela, partes do parque são "esquecidas" e, com melhoras na região, seu negócio também seria beneficiado.
- Os moradores pediram bastante pela iluminação, porque tava bem escuro. Agora foi feita uma melhora, mas ainda acho muito abandonado, deixado de lado. Acho que ainda poderia ter melhoras no lazer, nas quadras. Para o pessoal que mora na volta ou de outros bairros mesmo - opina.
Há também o entendimento de que outras áreas devem ser cuidadas. O estudante de Design de Moda, João Vitor Rodrigues Lopes, 20 anos, lamenta o odor de esgoto em áreas próximas da Rua Tuiuti. Mesmo assim, ele não desconsidera o serviço de revitalização:
- Acho válido fazer algo para o lazer, mas o principal também tem que ser feito.
O local referido por Lopes fica próximo da Concha Acústica, onde há uma cratera que acumula lixo. Em setembro, a prefeitura afirmou que existe, no local, um problema de rede pluvial e de esgoto, que ainda era investigado. Outra cratera, próxima das quadras, foi consertada em outubro.
*Colaborou Leonardo Catto